quarta-feira, 30 de março de 2011

ENAMB 2011


Enamb 2011

O Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras (ENAMB) é um espaço de debates aberto e autogestionado por suas participantes. O primeiro ENAMB foi realizado em 2006, e reuniu cerca de 500 mulheres de todo o país.
O ENAMB 2011 será realizado em Brasília/DF, no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 30 de março e 2 d abril. Entre os objetivos do encontro está o de contribuir para a orientação de nossas lutas, não sendo voltado para deliberações: nada será aprovado ou desaprovado, mas tudo será discutido. Metodologicamente, será organizado de modo a facilitar a escuta das análises, interpretações e proposições resultando de um processo amplo de debates a partir dos agrupamentos estaduais ligados à AMB em todo o país.

Um espaço para debates entre diversas mulheres feministas

A decisão de realizar o ENAMB 2011 se pauta na compreensão de que é imprescindível ampliar, entre nós feministas, o diálogo e a reflexão frente a um contexto de crise na política brasileira, que exige o fortalecimento dos movimentos sociais, entre os quais, os movimentos feministas.
Por isso, um encontro nacional: um espaço democrático para expressar ao mundo o que propomos e o que rejeitamos frente a uma arena política marcada pelas forças do mercado, pelo neoliberalismo, pelo fundamentalismo e pelo pragmatismo político, que abandona o horizonte utópico mobilizador da construção de outra sociedade, com novas relações sociais de gênero e raça, sem desigualdade de classe ou qualquer forma de discriminação.
Para a Articulação de Mulheres Brasileiras, o momento exige a construção de alianças e compromissos comuns entre nós feministas, bem como a formulação de um programa de ações coletivas que aprimore os desafios e caminhos da nossa luta. Para isso, convocamos um encontro nacional aberto a todas as militantes que se identifiquem e se comprometam com suas diretrizes e princípios.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Desigualdade

Presidenta: desigualdade
é mais severa na SaúdePublicado em 28/03/2011





Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta a gestante Quele Glaeice Costa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ao lançar o programa Rede Cegonha a JK de saias explicou que o investimento em Saúde “é primordial para o programa de combate à miséria”.

Disse também: “não renunciarei ao compromisso de tornar o SUS um sistema de alta qualidade”.

Confira o post do Blog do Planalto:



“Não renunciarei ao compromisso de tornar o SUS um sistema de alta qualidade”


O desafio de transformar o SUS em um sistema de alta qualidade e que atenda a toda população brasileira foi lembrado nesta segunda-feira (28/3) pela presidenta Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento do Programa Rede Cegonha, em Belo Horizonte (MG). A presidenta afirmou que “esse grande desafio” não será negligenciado e que ela honrará o voto de todos os brasileiros.

“Temos que fazer nesses quatro anos um enorme esforço. É um desafio [transformar o SUS em um sistema de alta qualidade], mas nós estamos aqui para enfrentar desafios… Por isso hoje estou muito feliz e desafiada”, disse.

A respeito do programa Rede Cegonha, a presidenta explicou que ele é um dos mais importantes na área da saúde e primordial para o programa de combate à miséria. A presidenta frisou que enquanto houver desigualdade na área da saúde, “uma das mais severas”, o país não alcançará o objetivo de ser desenvolvido. Segundo ela, não é mais possível que as mulheres e bebês das classes média e as mais populares tenham um tratamento tão diferente. “Sei que nem todas as mulheres têm o que eu tive, mas eu tenho o sonho de garantir acesso à saúde de qualidade às mães, gestantes e bebês deste país”, completou.

“Nós não vamos pactuar com a miséria e com a pobreza e não tem lugar onde a desigualdade é mais severa que na área da saúde. Garanto a vocês que não vai haver um dia em que o governo federal e o Ministério da Saúde não tentem melhorar o SUS”, afirmou.

Nesse sentido, Dilma Rousseff garantiu que – com apoio dos estados e municípios – o governo lançará “um olhar cuidadoso” sobre as 44 mil unidades básicas de saúde e os 6 mil hospitais para que a qualidade e o acesso sejam assegurados à população.

ProInfância – Em seu discurso, a presidenta citou o programa ProInfância – que tem o objetivo de construir 6 mil creches no país por meio do PAC – como o segundo passo para amparar a primeira infância no Brasil. Após o nascimento e o acompanhamento até os dois anos de idade, garantidos pela Rede Cegonha, o Estado tem que dar condições para que as crianças se desenvolvam, disse a presidenta.

“A creche não está na área da assistência, está na área da educação. De zero a 6 anos, o que se trata é educar; é uma socialização, é o despertar, com estímulo, de toda a capacidade da criança quando ela olha o mundo pela primeira vez”, frisou.

Hoje mais cedo, durante o programa de rádio “Café com a Presidenta”, Dilma Rousseff afirmou que o governo federal destinará R$ 9 bilhões até 2014 para o Rede Cegonha, cujo objetivo é dar atendimento gratuito à mulher do início da gravidez até o segundo ano de vida do bebê. O programa vai garantir ainda recursos para o transporte da gestante a consultas e exames recomendados.

“Ao final do pré-natal, se ela tiver cumprido todas as consultas recomendadas, irá receber um vale-táxi para ir para a maternidade”, concluiu.

Pacto...Violencia contra as mulheres

Governo do Estado adere ao Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres


O Governo do Estado recupera, na próxima quarta-feira (30), uma dívida histórica com as mulheres gaúchas ao assinar o Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. O evento, que ocorrerá às 10 horas, no Território da Paz, em Canoas, contará com a presença do governador Tarso Genro, da ministra chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), Iriny Lopes, do prefeito municipal, Jairo Jorge e da secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana.

O Rio Grande do Sul foi a única unidade da federação que ainda não assinou o acordo entre as três esferas de Governo que visa impulsionar políticas públicas integradas no território nacional. "A adesão ao Pacto demonstra a vontade política do Governo Tarso Genro, em garantir a prevenção e o combate à violência, a assistência e a promoção dos direitos das mulheres gaúchas", destaca a secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul, Márcia Santana.

De acordo com a titular da Pasta, o Governo gaúcho incluiu o eixo "autonomia econômica, financeira e social para as mulheres", nas ações propostas pelo acordo de cooperação federativa, que prioriza a implementação da Lei Maria da Penha e fortalecimento dos serviços especializados de atendimento; a proteção dos direitos sexuais e reprodutivos e a implementação do plano integrado de enfretamento da feminização da AIDS; o combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; e a promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão.

O assinatura do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres contará com a presença do governador Tarso Genro, da ministra chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), Iriny Lopes, do prefeito de Canoas, Jairo Jorge, da secretária de Políticas para as Mulheres (SPM/RS), Márcia Santana, entre outras autoridades e a comunidade gaúcha.

Sobre o Pacto
O instrumento prevê a implementação de políticas públicas amplas e articuladas, direcionadas prioritariamente às mulheres rurais, negras e indígenas que vivem em situações de violência em razão de sua maior vulnerabilidade social. O Pacto define um conjunto de ações e metas em diversas áreas, como: educação, assistência social, segurança, trabalho, saúde, entre outras, priorizando a atuação em Estados escolhidos por critérios relacionados ao tamanho da população feminina, índices de violência e número de serviços de atendimento existentes.

Lei Maria da Penha

STF: Lei Maria da Penha não permite suspensão judicial





O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, por unanimidade, que a Lei Maria da Penha não pode ser submetida à Lei dos Juizados Especiais. Isso significa que as condenações por agressão às mulheres, mesmo no caso de menor potencial ofensivo, não podem ter suspensão judicial ou ser substituídas por medidas alternativas. Também significa que as condenações com pena inferior a um ano não podem deixar de ser aplicadas, mesmo que o réu não responda a outro processo.

O caso analisado hoje era o habeas-corpus de um agressor que queria reverter decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), favorável à Lei Maria da Penha. Por não ter condições financeiras, o réu foi defendido por um defensor da União, que chegou a se justificar ao plenário por defender a causa. "Se eu fosse um advogado particular, talvez não estivesse nessa tribuna, mas é meu dever", disse.

Votos
O relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, foi o primeiro a votar e, citando Rui Barbosa, lembrou que "a verdadeira igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais". Ele também disse esperar que a decisão de hoje comprove que ele não é solidário ao juiz Edilson Rodrigues, que chamou a Lei Maria da Penha de "regras diabólicas". Recentemente, Marco Aurélio determinou que o juiz mineiro, afastado do cargo pelo teor de suas decisões, voltasse ao cargo.

O ministro Joaquim Barbosa também entendeu que não há inconstitucionalidade na lei. "As previsões da lei buscam proteger e fomentar o desenvolvimento do núcleo familiar sem violência, impedindo que, sob o manto da família, seja imposta submissão física, psicológica e econômica da mulher."

Para o ministro Carlos Ayres Britto, "proteger as mulheres é mais que proteger as mulheres, é proteger as crianças, com quem elas têm muito mais intensidade de afeto". Já a ministra Ellen Gracie afirmou que é preciso que se diminua a cultura de violência doméstica. "Um empurrão contra uma mulher não é um delito de menor gravidade, se reflete em toda a família, se reproduz no futuro."

terça-feira, 22 de março de 2011

Dupla jornada

Cuidado com os filhos e a casa força segunda jornada de trabalho e diminui renda das mulheres

Seg, 14 de Março de 2011


Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil

Brasília – A má distribuição de tarefas entre homens e mulheres em casa e no cuidado com os filhos é apontada como fator limitante para inserção das mulheres no mercado de trabalho, em carreiras com melhor remuneração.

"As mulheres não entram em condições de igualdade com os homens no mercado de trabalho por causa da dupla jornada que exercem e não são remuneradas por conta de cuidados com os filhos, com a casa e, com as pessoas doentes e, às vezes, até com com o trabalho comunitário", aponta Eliana Graça (foto), assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e voluntária do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea).

"A responsabilidade dupla das mulheres acaba fazendo com que ela se insira de forma mais precária no mercado de trabalho; contribuindo decisivamente para que as famílias chefiadas por elas estejam mais presentes na pobreza do que as famílias chefiadas por homens", complementa a economista Luana Simões Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Luana pondera, no entanto, que a inserção precária no mercado de trabalho não se deve apenas ao domínio masculino e a ações descriminatórias do mercado. "Essa questão se reproduz pelos homens e pelas mulheres. É uma questão de dois lados. Não tem só vítimas, mocinhos e bandidos nessa história. Todo mundo reproduz no cotidiano", enfatiza ao lembrar que "as meninas nascem ganhando um kit cozinha, com panelinhas, e os meninos ganhando um carrão de brinquedo, que incentiva a velocidade a não ter medo, a ter coragem".

O sociólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi destaca que todo fenômeno de dominação e opressão só ocorre porque aqueles que têm um papel subalterno assumem valores do grupo dominante. "Muitas mulheres contribuem para a reprodução dessa cultura machista, ainda que sofram fortemente suas consequências", avalia.

Venturi coordenou a pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado, feita para a Fundação Perseu Abramo (ligada ao PT) para o Serviço Social do Comércio (Sesc), na qual 30% dos homens se declararam machistas (4% "muito machistas").

A pesquisa recentemente divulgada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (aplicada em agosto de 2010) foi comparada a outro estudo semelhante de 2001. Para Venturi, no intervalo de nove anos, foram poucas as mudanças no "consenso" de que são as mulheres que devem cuidar dos filhos desde a primeira infância. De lá para cá, cresceu de 27,3% para 35,2% o número de famílias chefiadas por mulheres segundo dados do Instituto de Estudos do Trabalho e da Sociedade (Iets).

Eliana Graça, do Cfemea e do Inesc, aponta que as políticas públicas que foram criadas pelo governo federal nesse período, como o Programa Bolsa Família, mantém o preconceito de que o cuidado com os filhos é responsabilidade exclusiva das mães. Noventa e três por cento dos cartões do programa são em nome das mulheres. "Assim, o programa cristaliza o papel da mulher que nós estamos acostumados: o papel da mãe cuidadora".

Direitos Humanos

Redes de direitos humanos se reúnem com ministra Maria do Rosário





No dia 18 de fevereiro, a ministra Maria do Rosário recebeu redes de direitos humanos para debater a política de Direitos Humanos do atual governo. Durante o encontro, a ministra reafirmou o compromisso de renovar o pacto realizado com as redes feito pelo ex-ministro Vanucchi, referindo-se a importância da implementação do PNDH 3 e a garantia da participação social neste processo. A reunião contou com a participação das redes Plataforma Dhesca Brasil, MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos, Rede Feminista de Saúde, AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras e FENDH – Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos.

Um dos pontos mais importantes na reunião foi a retomada do diálogo entre Secretaria e sociedade civil quanto a implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos, já que em 2010 foi constituído um Comitê Governamental para esse fim. A ministra afirmou que a SDH tem conversado com todos os secretários executivos dos ministérios para recomporem o Comitê e que a primeira reunião deverá acontecer já no início de março. As redes solicitaram a participação nesse espaço, para que também possam apresentar e debater as prioridades elencadas. A participação foi vista como positiva e deverá acontecer já no primeiro encontro do ano.

A ministra Rosário e o secretário executivo, André Lazaro, reafirmaram o papel articulador da Secretaria frente ao projeto de direitos humanos e apontaram como um desafio fortalecer o diálogo e o trabalho entre os Conselhos Nacionais, entre outras atividades. Além disso, concordaram com a necessidade da aprovação de matérias legislativas em direitos humanos, como o PL que institui o Conselho de Direitos Humanos que tramita há 18 anos, o marco legal para os Defensores de Direitos Humanos, a Comissão da Memória e Verdade e a PEC do Trabalho Escravo.

Entre as prioridades elencadas pela ministra está o de aproximar o debate sobre os direitos humanos com a sociedade em geral. “É importante criar uma marca afirmativa sobre os direitos humanos”, afirmou Rosário.

Encontro de Direitos Humanos é pauta de reunião com Ministério

Entre as propostas levadas pelas redes e organizações a SDH está a de realizar no primeiro semestre desse ano um Encontro Nacional de Direitos Humanos, com representação da sociedade civil de todos os estados e dos poderes executivo, legislativo e judiciário, em suas diferentes áreas.

Para a sociedade civil organizada, é importante retomar os debates realizados desde a última Conferência Nacional de Direitos Humanos, para avançar na implementação dos desafios e metas do Plano Nacional de Direitos Humanos. O encontro poderia ser o momento de aproximar outros ministérios à pauta dos direitos humanos e de fortalecer o caráter universal e indivisível das matérias. Além disso, seria uma oportunidade para aproximar os estados e municípios e de capilarizar as ações institucionais em direitos humanos.

Pela proposta apresentada, o evento aconteceria até o início de junho, para que houvesse a possibilidade real das políticas de direitos humanos influenciaram o Plano Pluri-Anual, que institui o orçamento para o governo ao longo de quatro anos. De acordo com as normas, o PPA é finalizado no mês de agosto.

Articulação – Horas antes do encontro com a ministra, redes e organizações de todo o Brasil fizeram uma reunião por teleconferência para debater um posicionamento conjunto perante o ministério. O encontro foi importante para manter a articulação unificada dos movimentos e redes de direitos humanos sobre os temas tratados e para ouvir as diferentes perspectivas em torno da próxima política de direitos humanos. Entre as organizações que participaram estavam Conselho Federal de Psicologia, Rede Feminista de Saúde, INESC, Terra de Direitos, Justiça Global, Ibase, CFEMEA, Intervozes, Conectas, Comunidade Baha’i, Curumim e Observatório das Favelas.

Violência doméstica!

CIDADANIA
CNJ aprova criação de coordenadorias nos estados para atender mulheres vítimas de violência doméstica



Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual

Publicado em 22/03/2011



Conselho determinou a criação de coordenadorias contra violência da mulher (Foto: Gláucio Dettmar/CNJ)


São Paulo - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou resolução que determina aos tribunais de todo o país a criação de coordenadorias para o atendimento de mulheres que sofrem violência doméstica. Com a medida, os tribunais estaduais terão de repassar dados de processos abertos e promover articulações com outros órgãos a respeito do tema.

A resolução, segundo os conselheiros do CNJ, vai ao encontro do artigo 226 da Constituição, que garante assistência a cada um dos integrantes da família, criando mecanismos que coíbam violência em suas relações. As coordenadorias também contribuem para a aplicação mais adequada da Lei Maria da Penha, voltada à garantia de direitos e da integridade das mulheres em relações domésticas e familiares.

O prazo para a estruturação é de quatro meses. A adoção da medida é parte da agenda do Mês da Mulher com a Jornada da Lei Maria da Penha, realizada pelo CNJ.

Combate ao câncer nas mulheres!


Combate ao câncer:Toda mulher tenha mesma condição que tive

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A presidente Dilma Rousseff durante lançamento do Programa de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, em Manaus ao lado de convidadas e convidados especiais - Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Yara Aquino – Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff lançou na terça (22), em Manaus, os programas de combate ao câncer de mama e de colo de útero, por meio dos quais o governo investirá cerca de R$ 1,25 bilhão para desenvolver ações entre 2011 e 2014. Durante a cerimônia no Amazonas, ela afirmou que, a partir de agora, começará a viajar pelo país para fazer o lançamento dos programas governamentais. “O Brasil não está em Brasília. Está nas 27 unidades da Federação.”, destacou Dilma.
De acordo com a presidenta, as mulheres brasileiras devem ter a mesma oportunidade que ela teve para fazer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado do câncer. “Sou uma beneficiada pela prevenção. Tive câncer e, por ter sido detectado no princípio, houve a possibilidade de cura. Quero que todas as mulheres tenham a mesma oportunidade.”
O Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama terá investimento de R$ 867,3 milhões. Um dos seus objetivos é garantir a ampliação do acesso aos exames de diagnóstico do câncer de mama a todas as mulheres, tendo como público-alvo aquelas com idade entre 50 e 69 anos.
O câncer de mama é o que mais causa morte entre a população feminina, segundo dados do Ministério da Saúde. Além de expandir a cobertura de mamografia, o programa buscará aumentar a proporção de mulheres diagnosticadas com câncer que começam o tratamento em, no máximo, 60 dias. O governo vai ampliar 50 centros de referência para confirmação do diagnóstico, com investimentos de cerca de R$ 81,2 milhões nos próximos quatro anos.
Ao falar sobre os centros de referência, Dilma convocou os governadores e os prefeitos para trabalhar com o governo federal, a fim de garantir que os serviços sejam prestados de maneira eficiente. “Fazer o centro de referência é muito importante. Sabemos que o sistema [público de saúde] tem falhas e a minha função e dos meus ministros é detectá-las e estar atentos a elas. É nossa responsabilidade e quero a parceria com os governos dos estados e municípios para cumpri-la”.
O Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero terá à disposição R$ 382,4 milhões . Ele visa a ampliar a oferta de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero. Este tipo de câncer está em quarto lugar entre os que mais matam as mulheres.
A ampliação da rede especializada, o aumento no controle de qualidade dos exames nos laboratórios, a capacitação profissional e os serviços de saúde de referência para o diagnóstico e tratamento das lesões precursoras, aquelas que evoluem para o câncer, estão entre as ações previstas pelo programa. O governo também vai estabelecer linhas de financiamento para estruturação de laboratórios nas regiões Nordeste e Norte.
Dilma afirmou que escolheu o Amazonas para lançar o programa porque a Região Norte concentra grande número de casos de câncer de colo de útero. A cerimônia ocorreu no Teatro Amazonas e teve a presença de várias cantoras, atrizes e esportistas.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Marta fala sobre a campanha da fraternidade do planeta


Marta Suplicy fala sobre a nova Campanha da Fraternidade

Postado em 15/03/2011 por Equipe Marta
Ao abrir a sessão destinada a celebrar o lançamento da Campanha da Fraternidade 2011 promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta terça-feira (15), a senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse que, independente de credo religioso, o período da Quaresma é o momento oportuno para refletir e agir sobre questões relevantes para toda a sociedade brasileira.

- Neste ano de 2011, a campanha traz como tema central "Fraternidade e a Vida no Planeta". É oportunidade preciosa para que possamos pensar com mais calma e atenção a respeito do meio ambiente. Mas, não basta apenas a reflexão. Não basta que saibamos o que é certo ou errado. Não é suficiente que saibamos o que deve ser feito e como deve ser feito. Isso de nada serve se não for dado o passo de mudar atitudes, hábitos, comportamentos. Todo auto-exame necessita de uma segunda etapa, que é a ação - afirmou.

Marta observou que, no passado, a natureza foi tratada apenas como mais um recurso a ser consumido pelo homem. A senadora disse que não existiam florestas, animais, rios, mares, montanhas, mas tão-somente, madeira, água, areia, peles, ossos, carne que pudessem ser utilizados para satisfazer os interesses humanos.

Segundo a senadora, a natureza não é apenas matéria-prima para saciar os desejos da humanidade, e esta não se encontra acima do bem do mal, sem que haja cobrança futura. Ele disse que o grande desafio do século 21 é saber conciliar as necessidades do homem com as do planeta.

- Não é mais aceitável o tratamento que a natureza vem recebendo do homem. É hora de dizer chega. É hora de terminar com os abusos sofridos pelo meio ambiente. São incontestáveis as provas a respeito do aquecimento global. As terríveis tragédias que estamos resenciando mostram que são evidentes os sinais de que cruzamos determinadas linhas morais na maneira como tratamos o planeta. São corretas as afirmações de que devemos mudar nossas atitudes - afirmou.

Foto: Waldemir Barreto
Fonte: Agência Senado

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 01

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 02

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 03

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 04

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 5

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 6

"Muito prazer, mulheres do PT" - Parte 7

A Culpa é das mulheres!

Que o Jornal da Globo não deve ser referência para a construção de opinião de  ninguém, isso já sabemos. Willian Waack e sua disposição extraordinária para o  imperialismo e a direita, com frases de efeito e caras amarradas, são o  testemunho principal de que se trata do telejornal mais posicionado politicamente na Rede Globo. Está à direita e não abre mão.


Nem a cobertura do  futebol escapa. Ontem, mais uma demonstração disso. Para este artigo, vou me basear no texto  disponível no sítio eletrônico do famigerado jornal, porque, obviamente, não  decorei a matéria que vi na TV esta madrugada. Link:
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/03/pesquisa-diz-que-mulheres-estao-insatisfeitas-com-seus-salarios.html
A chamada anunciava uma tal pesquisa que dizia que as mulheres não pedem  aumento, ou pedem aumento menos que os homens. A relação imediata e automática  feita pelo jornal foi exatamente essa: as mulheres ganham menos porque não pedem  aumento!


Não sei quem fez a pesquisa, o texto no site não diz. Ela afirma que 44% das  mulheres entrevistadas já pediram aumento, contra 48% dos homens. Oh, enorme  diferença! Eis aí o motivo da histórica desigualdade salarial. Um número mais  expressivo revelava que 28% das mulheres pensam em pedir promoção, contra 39%  dos homens.


Simplismo e machismo
Independentemente de se ter ou não acesso a dados e a uma reflexão um pouco mais  profunda que um pires, parece-me, no mínimo, estúpido atribuir a desigualdade salarial a quem tem mais ou menos coragem de pedir aumento. E pra fechar com  chave de ouro, a reportagem apresentava uma gerente de marketing que confirmava

o raciocínio a partir do qual a matéria foi organizada: ?Eu acho que quem coloca  limitação é a própria pessoa. O mercado, hoje, está aberto?, ela dizia,  categórica.


A grande mídia adora usar as exceções que confirmam a regra para culpar o  excluído ou excluída pela sua própria exclusão. Mas a reportagem e a edição  deveriam ter pesquisado um pouquinho mais. Considerar quando e de que forma as  mulheres acessaram o mercado de trabalho. Em quais condições. Em que espaços. Em que contexto econômico. Vamos lá, não é tão sofisticado assim. Seria o bom jornalismo.


Na década de 90, por exemplo, auge da globalização neoliberal, enquanto nos países do centro do capitalismo o emprego feminino se expandiu em atividades de jornada parcial, como medida de flexibilização; nos países da periferia, o emprego feminino cresceu como precário e vulnerável, o que acompanhou e acentuou a tendência de informalização e perda de direitos. Esses postos estavam, principalmente, no setor de comércio e serviços, mais instáveis e mal remunerados (vide ?Por quem os sinos dobram??, artigo de Helena Hirata
disponível no sítio da SOF). Link: http://www.sof.org.br.


Segundo dados divulgados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do  Governo Federal em seu relatório anual 2009/2010, o rendimento médio de homens empregados com carteira de trabalho assinada é de R$1.117,77; enquanto o das mulheres, na mesma posição, é de R$884,82. Entre trabalhadores domésticos sem carteira assinada, no caso dos homens, o rendimento médio é de R$408,96; e o das mulheres, R$301,12. Sabe-se muito bem que, nesta última situação, falamos de um mercado muito majoritariamente feminino.


E é por que elas não pedem aumento que essa situação se mantém? Vejamos outros dados a serem cruzados com esses primeiros. De acordo com o mesmo relatório, 46% dos homens realizam afazeres domésticos. Entre as mulheres, esse número é de 88%. As mulheres gastam cerca de 25 horas semanais nesses afazeres, enquanto os homens gastam 10.


A taxa de atividade para os homens (proporção da população economicamente ativa em relação à população em idade ativa; considerando-se pessoas com 16 anos de idade ou mais) é de quase 82%. Para as mulheres, 58,5%. E quase 65% das mulheres empregadas estão na informalidade. Todos os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).


Lé com cré
Será que esses dados simplesmente não se relacionam? E que finalmente o Jornal da Globo nos deu a razão de toda desigualdade e exploração: a timidez das mulheres para pedir aumento???



É de amplo conhecimento que os salários das mulheres são, em média, 75% do dos  homens, ocupando mesma função. Não precisam se esforçar muito pra perceber que  elas são a camada mais desprotegida da classe trabalhadora, porque ocupam os  postos menos valorizados, em espaços de maior instabilidade, e porque estão majoritariamente em empregos informais, sem qualquer garantia de direito. Quando a mulher é negra, a situação fica ainda mais complicada. A exploração da mão-de-obra feminina precisa ser observada desde um prisma mais completo do que a reportagem simplista e machista propõe.


Este humilde artigo não pretende mostrar historicamente como o mercado de  trabalho brasileiro se compôs. Recuperar a entrada das mulheres no mercado de trabalho ajuda a entender por que o salário é desigual. Olhar ao mundo ao redor e ver que o machismo ainda é dos seus pilares estruturantes também ajuda. A inserção subordinada no mercado de trabalho não será resolvida por ação individual de mulher nenhuma, nem por benevolência dos patrões. O combate à desigualdade tem que se dar por política pública e por ação organizada das mulheres, que afinal, sempre foi o que levou às conquistas e à transformação do mundo.


Alessandra Terribili, jornalista e mestranda em Ciência Política, é integrante da Secretaria Nacional de Mulheres do PT.

terça-feira, 15 de março de 2011

Pra descontrair....kkkkkk

Os significados das expressões femininas, quando dizem...

 

Aqui estão algumas das expressões mais usadas pelas mulheres e seus respectivos significados:



"Certo": esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você deve se calar.
 
"Cinco minutos": se ela está se arrumando, "cinco minutos" significa meia hora. "Cinco minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
 
"Nada": esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam com "Nada" normalmente terminam em "Certo".
 
"Você que sabe": essa expressão é um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!
 
Suspiro ALTO: o suspiro não é realmente uma palavra, mas uma expressão. É uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um completo idiota e, em silêncio, fica imaginando por que ela está perdendo tempo com você, parada ali, discutindo sobre "Nada".
 
"Tudo bem": essa é uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar (muito caro) pela sua mancada.
 
"Obrigada": quando uma mulher diz "Obrigada" quase sempre está, de fato, agradecendo. Portanto, não questione, nem desmaie. Apenas sorria e diga "por nada". (Uma colocação pessoal: o agradecimento é sincero, a menos que ela diga "MUITO obrigada". Nesse caso, ela não está agradecendo por coisa nenhuma, mas sim, está sendo SARCÁSTICA. Nesse caso, NÃO DIGA "por nada". Aliás, cale-se por, no mínimo 2 horas, pois se você disser "por nada" isso provocará o "Esquece").

"Esquece": essa expressão significa "FODA-SE!!" e se você sabe rezar, essa é uma boa hora para começar!

"Deixa pra lá, EU resolvo": outra expressão perigosa! Significa que a mulher já perdeu a paciência com você. É muito usada quando a mulher já lhe pediu (várias e várias vezes) para fazer uma determinada coisa e você ainda não fez. Significa que ela percebeu que não precisa mais de você e que ela mesma pode fazer o que era para você fazer. Normalmente o "Deixa pra lá, EU resolvo" resulta no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item NADA.
 
"Precisamos conversar!": fodeu! Saiba que você está a 30 segundos de levar um pé na bunda...
 
"Sabe, eu estive pensando...": essa é a mais perigosa das expressões! Parece inofensiva, mas tome muito cuidado, porque quase sempre essa expressão precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

Mulheres guerreiras!!



Um momento especial.....Eu, Marta Suplicy e Ana Claudia Fortunato.

Mulher corajosa, de fibra, inteligencia, idealista e totalmente voltada para causas sociais, visando sempre engrandecer a capacidade da mulher em realizar todo e qualquer trabalho o qual o homem sempre dominou.
Uma mulher que na década de 70 levantou a bandeira abordando assuntos os quais eram vistos como nocivos, proibidos, principalmente quando discutido por mulheres
Tanta coisa a ser dita sobre Marta Suplicy...que fatalmente eu cairia na mesmice.
Eu e Ana Claudia, somos umas de suas seguidoras!

Parabens Marta!! Parabens Brasil!

Parabens Mulheres!!

Deputado Cândido Vaccarezza


Mês da mulher: Governo concede anistia a perseguidas políticas

O governo federal concedeu nesta terça-feira (15/3) portaria de anistia a seis mulheres perseguidas politicamente na época da ditadura, em cerimônia realizada no Ministério da Justiça, em Brasília (DF). O ato faz parte das comemorações do Mês da Mulher e foi marcado ainda pela abertura de sessão especial de julgamento dos requerimentos de anistias políticas de outras quatro mulheres que enfrentaram o regime ditatorial.
Sônia Hipólito é uma das beneficiadas pela medida. Militante da União Nacional dos Estudantes (UNE), ela foi presa após participar do congresso da entidade em São Paulo, em 1968, e dividiu cela com a presidenta Dilma. Para ela, o ato marca um momento histórico em que “o estado brasileiro reconhece as barbáries que foram feitas durante a ditadura militar”. Em um discurso marcado pela emoção, Sônia lembrou do tempo em que dividiu o beliche com Dilma Rousseff e frisou que a concessão da anistia é uma vitória das mulheres do país.
“Eu entendo essa homenagem como uma homenagem a todas as mulheres lutadoras e guerreiras deste país, que ao longo da história lutaram pela liberdade em favor dos excluídos. Muitos não estão sendo anistiados hoje porque tombaram na luta (…). É um resgate, é a verdade sendo trazida à tona”, afirmou Sônia.
Além de Sônia Hipólito, foram beneficiadas com a portaria de anistia a ex-primeira-dama Maria Tereza Goulart, viúva do ex-presidente João Goulart, que morreu durante o exílio; Rita Sipahi, ex-dirigente da UNE, que também esteve presa com a presidenta Dilma; Damaris Oliveira Lucena, miliante da Vanguarda Popular Revolucionária (VRP); Denise Crispim, também militante da VRP; e Rose Nogueira, ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) e atual conselheira da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
Já os processos de julgamento da concessão de anistia foram abertos em nome de Margarita Babina Gaudenz, esposa de Carlos Fernandes, militante de esquerda; Iracema Maria dos Santos, presa juntamente com o marido e o irmão, que foi morto, em 1969; Helena Jório de Vasconcelos, preza em dezembro de 1971, grávida e com uma filha de 11 meses; e Linda Tayah de Melo, integrante da ALN, presa por diversas vezes e submetida à tortura, tendo sido condenada a dois anos de prisão pela Justiça Militar.
Anistia – A Lei da Anistia Política foi promulgada em 1979, no governo do presidente João Baptista Figueiredo, para reverter punições aos cidadãos brasileiros que, entre os anos de 1961 e 1979, foram considerados criminosos políticos pelo regime militar. A lei garantia, entre outros direitos, o retorno dos exilados ao país, o restabelecimento dos direitos políticos e a volta ao serviço de militares e funcionários da administração pública, excluídos de suas funções durante a ditadura.
Em 2002, uma nova lei foi promulgada para ampliar os direitos dos anistiados. Ela vale para pessoas que, no período de 18 de setembro de 1946 até 5 de outubro de 1988, foram punidas e impedidas de exercerem atividades políticas. Entre outros direitos, a anistia garante o pagamento de indenização.
Do Blog do Planalto

segunda-feira, 14 de março de 2011

Senadora Gleisi Hoffmann - Evento com as Mulheres em Foz do Iguaçu

Mulher pode....sempre!


Acho que, agora, ficou muito claro: Mulher pode, sim, diz Marta

Postado em 15/03/2011 por Equipe Marta
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) participou nesta segunda (14) da programação do Mês da Mulher do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. No início do encontro, pediu um minuto de silêncio em respeito às vítimas dos terremotos e tsunami ocorridos no Japão. Na palestra, mediada pela presidenta da entidade, Juvandia Moreira Leite, Marta destacou conquistas e desafios para as mulheres neste momento em que o Brasil é governado pela primeira Presidenta, Dilma Rousseff.
“Estamos num momento especialíssimo. Dilma, durante a campanha, foi abordada por uma menininha que perguntou: - Mulher pode? (ser Presidente da República). Acho que, agora, ficou muito claro: Mulher pode, sim. Na minha opinião, a força da eleição de Dilma é a mesma do direito que obtivemos (nós, mulheres) ao voto. Daqui para frente, ninguém vai ousar dizer que mulher não pode. É um marco. Está lá; já faz parte da história”, disse Marta.
A senadora traçou um histórico de lutas das mulheres até a eleição de Dilma: do direito ao voto aos movimentos feministas, da organização sindical às representações em partidos, os enfrentamentos ao machismo, a lei de cotas para mulheres para participar da política. Falou de avanços e retrocessos.
Após a palestra, Marta respondeu perguntas de internautas e participantes que estavam no auditório Azul do Sindicato. Tratou de questões da reforma política: financiamento de campanhas para mulheres e voto em lista. Falou ainda sobre políticas afirmativas para mulheres, direito à licença maternidade e sobre a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Respondeu, também, sobre a reapresentação do projeto de lei contra a homofobia.
O encontro com a senadora faz parte da mobilização do Sindicato para o Mês da Mulher, que já teve também o debate entre blogueiras, a abertura do Dia Internacional da Mulher da CUT, lançamento estadual da Marcha das Margaridas, distribuição de leques em concentrações bancárias com reivindicações, desfile no Bloco dos Bancários pelas ruas do Centro, show especial no Grêmio dos Bancários e participação na Marcha Mundial das Mulheres, também no centro da cidade.
Houve transmissão ao vivo, pelo site (www.spbancarios.com.br/videodebate.asp) e via twitcam.
Foto: Senadora Marta Suplicy e a presidenta do Sindicato dos Bancários, Juvandia Moreira Leite, durante palestra / Elisabete Alves (14.03.11)
Fonte: Assessoria de Comunicação da senadora Marta Suplicy (PT-SP)

domingo, 13 de março de 2011

Homenagem as Mulheres

Mulheres que fizeram história!

10- Leonor da Aquitânia



Leonor da Aquitânia nasceu em 1122 e morreu em 1204. Foi Duquesa da Aquitânia e da Gasconha, Condessa de Poitiers e rainha consorte de França e Inglaterra. Era a filha mais velha de Guilherme X, o Santo, a quem sucedeu em 1137, e de Leonor de Châtellerault. A sua fortuna pessoal e o seu apurado sentido político fizeram-na uma das mulheres mais poderosas e influentes da Idade Média.

Leonor nasceu na corte mais literata e culta do seu tempo. Era fluente em cerca de oito línguas, aprendeu matemática e astronomia e discutia leis e filosofia a par com os doutores da Igreja. Esta educação, excepcional por ser mulher em uma época em que a maior parte dos governantes eram analfabetos, permitiu-lhe desenvolver espírito crítico e sagacidade política.

9- Hatshepsut



Hatshepsut foi uma esposa real, regente e faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à 18ª Dinastia do Novo Império. Nasceu em Tebas, era a filha mais velha do rei Tutmés I e da rainha Ahmose. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, correspondeu a uma era de prosperidade econômica.

O governo de Hatshepsut é habitualmente apresentado como correspondendo a uma era de paz, mas esta imagem tem sido relativizada por alguns investigadores. Pelo menos duas campanhas militares foram conduzidas durante o seu reinado, uma das quais à Núbia, a qual talvez tenha sido liderada pela própria Hatshepsut.

8- Maria Teresa da Áustria



Maria Teresa de Áustria nasceu em 1717 e morreu em 1780. Foi a primeira e única mulher a chefiar a Casa de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria, rainha da Hungria e da Boêmia. Foi a filha mais velha de Carlos III. Tornou-se a Sacra Imperadora Romano-Germânica quando seu marido foi eleito Sacro Imperador. É considerada um dos "déspotas esclarecidos".

Chefiou um dos Estados mais importantes de seu tempo, governando grande parte da Europa Central. No seu governo, reformou os impostos de maneira a garantir uma renda anual constante para financiar o governo e as forças armadas. Criou uma suprema corte com a função de distribuir justiça e estabeleceu academias militar e de ciências da engenharia. Suas reformas fortaleceram a economia.

7- Imperatriz Teodora



Teodora nasceu em 500 e morreu em 548. Foi imperatriz do Império Bizantino e esposa do imperador Justiniano I. Junto com o marido, ela é santa da Igreja Católica Ortodoxa. Com sua ascensão ao trono imperial, Justiniano a fez imperatriz consorte e, aparentemente, a tornou parceira efetiva no exercício do poder.

Com vontade férrea, ela mostrou um notável talento para governar. Na Revolta de Nika, de 532, o povo protestava contra o aumento de impostos. Temendo a reação da população, Justiniano pensou em fugir. Porém, o conselho e capacidade de liderança de Teodora provocou o fim do motim e salvou o império. Ela convenceu Justiniano a usar os impostos para pagar a reconstrução de igrejas, o que o fez querido pelo povo.

6- Imperatriz Wu Zetian



Wu Zetian nasceu em 625 e morreu em 705. Foi a primeira mulher na história da China que ocupou o trono imperial. Embora outras mulheres tenham tido influência sobre o poder, com posição de imperatrizes consortes ou regentes, a Imperatriz Wu foi a única que reinou como soberana, chegando a proclamar a sua própria dinastia.

Uma mulher pretender ocupar o posto de Huángdì (Imperatriz) foi motivo de escândalo para muitos dos intelectuais da época, que viam na subida ao trono de uma mulher uma violação das normas do confucionismo. A Imperatriz Wu Zetian tentou calar estas críticas mediante o patrocínio do budismo, promovendo interpretações da doutrina budista que davam legitimidade ao seu reinado.

5- Isabel I de Castela



Isabel I nasceu em 1451 e morreu em 1504. Foi casada com Fernando, rei da Sicília e herdeiro de Aragão. Por morte de seu meio-irmão, o rei Henrique IV, foi proclamada rainha de Castela. No fim da Reconquista, com a tomada de Granada, a rainha mostrou grande firmeza no governo, tentou converter ao catolicismo os muçulmanos e apoiou Cristóvão Colombo na sua expedição ao Novo Mund

Após a descoberta de Colombo, a rainha se interessou pelo bem estar dos americanos nativos. Ordenou que os nativos fossem bem tratados nos territórios controlados pelos espanhóis. Seu legado também tem um lado mais obscuro: favoreceu a inquisição espanhola e foi responsável pela expulsão dos judeus da Espanha, em 1492.

4- Elisabete I da Inglaterra



Elisabete I nasceu em 1533 e morreu em 1603. Foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda, desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Seu reinado é conhecido por Era Dourada. Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente.

Durante seu reinado, a Inglaterra obteve grandes vitórias militares e evitou uma invasão espanhola. Também conseguiu impedir a deflagração de uma guerra religiosa ou civil no solo inglês. Era considerada defensora dos protestantes. Alguns historiadores a criticam por ter apoiado o tráfico de escravos na Inglaterra.

3- Imperatriz Tseu-Hi



Tseu-Hi nasceu em 1835 e morreu em 1908. Foi imperatriz e regente da China. Seu poder é considerado maior do que a imperatriz Wu Zetian. Ela foi uma líder ambiciosa e conservadora. Se opôs à influência estrangeira e favoreceu a rebelião dos Boxers, em 1900.

Seu governo foi marcado por uma grande crise interna. Enfrentou a Segunda Guerra do Ópio e sufocou a Rebelião Taiping, em um dos conflitos mais sangrentos da História. Sentia um grande ódio pela cultura ocidental, se opondo a qualquer tentativa de reformas políticas e culturais. Ironicamente, no fim de sua vida, mudou de opinião, defendendo a modernização da China.

2- Catarina II da Rússia



Catarina II da Rússia, também conhecida como Catarina, A Grande, nasceu em 1729 e morreu em 1796. Foi uma imperatriz e déspota russa. Sob seu governo, o Império Russo expandiu-se, melhorou sua administração e continuou a modernizar-se. O reinado de Catarina revitalizou a Rússia, que cresceu com ainda mais força e tornou-se conhecida como uma das maiores potências européias.


Os seus sucessos dentro da complexa política externa e as suas represálias por vezes brutais em resposta aos movimentos revolucionários andavam de mãos dadas com sua caótica vida privada. Ela causava escândalo frequentemente, devido aos inúmeros amantes que tinha. A estes, elevava o cargo no auge da paixão, e mandava-os para longe quando a paixão se apagava.

1- Rainha Vitória



Vitória I nasceu em 1819 e morreu em 1901. Foi rainha do Reino Unido, de 1837 até a morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. O reinado de Vitória foi o mais longo da História do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Este período foi marcado pela revolução Industrial e por grandes mudanças a nível econômico, político, cultural e social.

Seu império englobava os seis continentes, controlando regiões como Austrália, Índia, Nova Zelândia, Nigéria, África do Sul e Sudão. Geograficamente, o Império Britânico foi o maior império colonial do séc. XIX e o maior da História. Governou, aproximadamente, 480 milhões de pessoas durante seu reinado.